Sempre tive a vontade de estudar grãos importados, sempre me achei um barista limitado por não ter conhecimento e vivência com grãos de outros países. Com essa idéia, tive a grande oportunidade de receber varios tipos de cafés de vários lugares do mundo.
Lançamos no Rubro, o Rubro Degusta, evento que consiste em oferecer cafés importados em degustações para clientes utilizando cafeteiras French Press.
Logo estava provando cafés que jamais pensei em degustar, tais como: Tanzânia, Iêmen, Rep. Dominicana, Panamá, Guatemala, Hawaii, Papua Nova Guiné, Rwanda, Índia e Sulawesi ...
O que pude aprender com esse primeiro contato direto com cafés importados??? Bom...
1- Que o café Brasileiro é o mais equilibrado
2 - Que cafés importados são bem mais aromáticos
3 - Que a união faz a força ou faz o café
4 - Como profissional do café e brasileiro, não vou conseguir ser prepotente ao ponto de dizer aqui que só café brasileiro é bom.
5 - O Melhor espresso da minha vida foi a união de Brasil+Rwanda+Guatemala+Índia
Meu Blend que carinhosamente o apelidei de eSpressivo, é composto de 70% de grãos brasileiros, 100% arábicas cereja descascado e natural de regiões do sul de minas; 10% de grãos de Rwanda, 100% arábicas lavados da região de Gkongoro, Nyarusiza; 10% de grãos da Guatemala, 100% arábicas lavados da região Fraijanes; 10% de grãos da Índia, 100% arábicas lavados Monsooned da região Sunticoppa, Karnataka.
Brasil -> Como base do Blend
Rwanda -> Complexidade cítrica
Índia -> Corpo e aromas ideais para um cappuccino
Guatemala -> Complexidade aromática e cítrica